Entenda a importância de criar um ciclo de proteção a fraudes

Atualmente, vivenciamos a chamada Era da Informação, reconhecida por uma verdadeira revolução na foram como utilizamos as chamadas tecnologias da informação e da comunicação. 

As empresas, naturalmente, se beneficiaram deste processo. Os canais de comunicação disponíveis se multiplicaram, trazendo mais eficiência na forma como as organizações mantém relacionamento com seus clientes e ofertam suas soluções. 

Ao mesmo tempo, este movimento vem acompanhado da sofisticação de métodos utilizados por criminosos para cometer fraudes em ambiente digital. Novas estratégias e ferramentas vêm sendo empregadas para encontrar fragilidades na operação das empresas, na tentativa de obter qualquer tipo de vantagem indevida. 

Neste contexto, as empresas precisam redobrar seus esforços na área de segurança por meio de iniciativas como o ciclo de proteção de fraudes. Você sabe como funciona essa estratégia? 

Neste artigo, discutimos qual a importância do ciclo e como implementá-lo. Continue a leitura e saiba mais.

Qual a importância de um ciclo de proteção de fraudes?

Ao mesmo tempo em que os clientes desejam agilidade nas ações de atendimento e usabilidade dos serviços, eles anseiam por proteção. Nessa relação, as empresas têm em mãos um desafio e tanto. Afinal, como encontrar um equilíbrio entre pontos tão divergentes?

O ciclo de proteção de fraudes serve justamente a este objetivo: trazer mais segurança para operação das empresas, sem deixar de oferecer uma boa experiência ao público.

Para isso, é feito um trabalho consistente de mapeamento de riscos visando uma completa reestruturação de atividades identificadas como críticas. 

Como funciona o ciclo de proteção de fraudes?

O ciclo de proteção de fraudes pode ser resumido em três etapas:

  1. Capturar e agregar todos os tipos de dados disponíveis entre canais e incorporá-los ao processo analítico;
  2. Monitorar continuamente as transações e aplicar análises comportamentais para permitir a tomada de decisão em tempo real;
  3. Empregar técnicas de segurança em camadas.

Vejamos como cada uma delas funciona na prática.

Mapeamento

O mapeamento consiste na coleta de informações referentes aos processos da empresa, com a intenção de reconhecer eventuais fragilidades. 

Ao analisar e tratar a massa de dados disponíveis com uma metodologia adequada, passa a ser possível obter um entendimento mais claro de quais são os pontos de contato junto ao cliente que merecem atenção.

Monitoramento

Com a operação de toda a empresa devidamente mapeada, é hora de mobilizar toda a capacidade analítica da equipe designada para o trabalho e elencar quais são as fragilidades nas ações em curso. 

Essa é a hora mais adequada para reconhecer se fraudes já aconteceram ou vêm acontecendo. Para cada caso identificado, é importante refazer o caminho trilhado pelos golpistas na tentativa de conhecer quais são os métodos empregados e quais circunstâncias eles atuam.

Intervenção

A terceira e última etapa do ciclo de proteção de fraudes corresponde a intervenção. Ela é executada quando as demais iniciativas não foram suficientes para se antecipar a ação de criminosos. 

Para isso, soluções em ambiente digitais podem ser empregadas para acompanhar em tempo real eventos que representam ameaças. Mais do que isso, essas ferramentas devem ser mobilizadas para defender os sistemas de informações e bases de dados da empresa. 

Nesta fase também é importante revisar todos os protocolos de segurança utilizados com intenção de otimizar os procedimentos empregados. O acumulo de aprendizado é sempre importante quando falamos e criação de iniciativas na área de prevenção de fraudes.